60 anos do Legado de Malcolm X
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Há 60 anos atrás, os noticiários anunciavam a morte do ativista Malcolm X, um dos maiores ícones da luta pelos direitos dos negros nos Estados Unidos. Nascido Malcolm Little em 1925, ele enfrentou uma infância marcada por tragédias, como o assassinato do pai e a internação da mãe por problemas mentais. Na juventude, envolveu-se em crimes e foi preso em 1946. Foi durante o período na prisão que ele conheceu a Nação do Islã, um movimento que combinava elementos do islamismo com nacionalismo negro, da qual tornou-se membro. Adotou o nome Malcolm X como forma de rejeitar o sobrenome "Little", que considerava uma herança da escravidão imposta por senhores brancos.
Depois que o líder da Nação do Islã foi acusado de corrupção, adultério e assédio, Malcolm X saiu da organização. Pouco depois se converteu ao islamismo sunita, mudou de nome para Al Hajj Malik Al-Shabazz e passou a enxergar nessa religião uma forma de superar a desunião racial. Mas a mudança não foi bem aceita pelos antigos companheiros. Foram membros da Nação do Islã que assassinaram Malcolm X em 21 de fevereiro de 1965, durante uma conferência em Nova York.
Malcolm X passou a ser considerado um mártir e suas ideias e discursos contribuíram para o surgimento do movimento Black Power, além de popularizar a ideia de independência entre afro-americanos nos anos 1960 e 1970.